Um “cris de coeur”

 

thats-not-my-problem-hillary-clinton

 

Pode ser porque, de forma consciente e racional, os cidadãos estadunidenses não viram o potencial em nenhuma mulher para assumir este cargo. Legítimo, se este argumento for a causa desta disparidade. Porém, existe outro motivo para a percepção dos eleitores ser moldada de forma parcial: os média. Segundo o estudo de Erika Falk, no artigo “Women for President”, os média criam um retrato complexo das candidatas femininas, como sendo inviáveis, incompetentes, irrelevantes. O facto de se salientar a diferença entre um candidato e outro pelo género revela o sexismo que domina, ainda, a cobertura mediática e a opinião dos eleitores.

 

Texto na íntegra

MOFO MENTAL

32cea22401562fce9b1ca1ce2726c032.jpg

(…) HÁ UMA COISA QUE ME APOQUENTA. HÁ MUITAS COISAS QUE ME APOQUENTAM. MAS, ESTA COISA QUE NÃO É ASSIM TÃO PEQUENA APOQUENTA-ME SEVERAMENTE NOS ÚLTIMOS TEMPOS. POR GRITO DE CONSCIÊNCIA E PARTILHA PREOCUPADA DE ALGUÉM QUE SE APOQUENTA TANTO COMO EU. A DECISÃO DE PARTILHAR TAL COISA COMIGO PARECE-ME QUE, PARA ALÉM DO MEU GOSTO CORROSIVO POR COMPLEXIDADES QUE ME FERVILHEM NA ALMA, FOI EXATAMENTE PELA MINHA POSIÇÃO RELATIVAMENTE AO FEMINISMO. (…)

Texto completo

 

ESCOLAS E CARREIRAS, CARREIRAS E ESCOLAS

graduation-ceremony-02

(…) SE COM CONVERSAS DE CAFÉ SE GASTASSEM OS TÓPICOS, O TEMA A QUE SE REFERE ESTE TEXTO, SERIA UM DOS PRIMEIROS A ESTAR INDUBITÁVEL E EXAUSTIVAMENTE USADO. PENSAMENTO DEDICADO A ALMAS ATORMENTADAS PELO PRESENTE E PELO FUTURO. AOS MEUS QUERIDOS AMIGOS QUE LUTAM POR UM ENSINO MELHOR, MAIS SUSTENTÁVEL E QUE, DE FACTO, SEJA CRIADO E DESENVOLVIDO POR IDIOTAS E NÃO IDIOTAS. JÁ PESSOA QUE ERA PESSOA FAZIA FLUIR AS SUAS IDEIAS SENTADO NUMA MESA DE CAFÉ. ONDE OS MUNDOS CONFLUEM E AS IDEIAS EMBATEM E EMERGEM. A INDIFERENÇA, A REVOLTA, O SENTIMENTO DE VITÓRIA E DE SATISFAÇÃO QUE ASSOLAM O INTERIOR DOS JOVENS ESTUDANTES AFIGURA-SE DEVERAS FAMILIAR AOS MEUS OLHOS E SOA-ME REPETIDO AOS OUVIDOS. É NA MESA DE CAFÉ QUE OUÇO E PARTILHO DAS CONFISSÕES DOS MEUS SEMELHANTES, QUE VIVEM NO LIMIAR DO ‘SABER’ E DO ‘SABER-FAZER’. DE FACTO, SERÁ QUE AS ESCOLAS ESTÃO A PREPARAR OS ESTUDANTES PARA CARREIRAS (E VIDAS) DE SUCESSO? (…)

 

Texto completo

I think we should start wearing pink!

Hoje, dia 17 de Maio, é o Dia Internacional da Homofobia. Hoje, quando li que era celebrado o Dia Internacional da Homofobia, achei que devia escrever alguma coisa. Depois quando comecei a escrever apercebei-me que afinal não conseguia escrever nada. Já tanto foi escrito sobre a Homofobia. Já tantas hostes se levantaram em rebelião, a favor e contra. Já tanta tinta correu, já tantas teclas se gastaram sobre este tema. O que é que eu haveria de dizer sobre isto? O que é que eu haveria de poder acrescentar sobre este assunto? Acho que a pergunta a fazer não é essa. A pergunta é: porquê. Porque é que eu havia de ter alguma coisa a dizer ou a escrever sobre este assunto? Por todos os motivos. Por motivos pessoais, por motivos de crença, por motivos de orgulho e de amor. Parece-me que a homofobia, como qualquer tipo de preconceito ou discriminação, são problemas sociais e culturais gravíssimos. Não são só gravíssimos. São problemas capazes de mudar o rumo das histórias. Entranham-se em indivíduos ou em grupos sociais. Sim entranham-se, de uma forma mais ou menos profunda, mas entranham-se. Quando um bebé nasce, não nasce a odiar homossexuais ou chineses! Esta fobia ou discriminação é tida como parte da educação e dos princípios de muitos indivíduos. Educa-se e reeduca-se, de forma a delinear o certo e o errado. O bem e o mal. O preconceito é a extensão mais pura da falta de carácter. A homofobia é a forma mais pura da ignorância e do egoísmo. Quem vive à sombra desta discriminação é a forma mais pura da coragem e da bravura. É por este motivo que escrevo este texto. Não tenho como mote converter, ou tentar converter alguém, explicando ao preconceito o quão normais e boas pessoas são os homossexuais. Porquê? Porque, numa dimensão pessoal, não valem a pena. Estas pessoas não valem a pena, nem o esforço nem o intelecto. Vamos explicar a um pedófilo que é errado sentir-se atraído por crianças? Vamos explicar a um indivíduo que pratica violência doméstica que ele está errado? Podemos tentar. Quantas vezes? É uma luta que deve ser travada tendo em conta o nível de violência física e psicológica a que estas pessoas são capazes de sujeitar outras.
A 7 de Março de 2012, Navi Pillay, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, escreve:
“While the significance of national and regional particularities and various historical, cultural and religious backgrounds must be borne in mind, it is the duty of States, regardless of their political, economic and cultural systems, to promote and protect all human rights and fundamental freedoms.”
O preconceito e a discriminação já levaram à execução das maiores atrocidades da história. Vamos continuar a olhar para este problema como se fosse um problema ligeiro? Inofensivo? Vamos tratar os assassinos e os pedófilos e os violadores como criminosos, mas estes indivíduos como pessoas perturbadas e com os valores em conflito? Até que aconteça o quê?
Dedico este texto às pessoas mais corajosas que já conheci na minha vida.